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A Bolha Imobiliária é Real?

30/04/2014

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Especialistas avaliam riscos de bolha imobiliária no Brasil, e apontam para baixa probabilidade de crise.  

   A possível formação de uma bolha imobiliária no Brasil ainda é tema de especulações. E com a desaceleração da economia, duvidas sobre a capacidade do país de enfrentar um revés no segmento surgem com maior força. Mas até que ponto o cenário atual pode configurar uma situação de crise imobiliária?
   O economista e apresentador do programa Manhattan Connection, da Globonews, Ricardo Amorim, afirma que a probabilidade de acontecer o estouro de uma bolha imobiliária à curto prazo é mínima, mas que isso pode ocorrer no futuro. Ele reflete sobre o aumento do preço dos imóveis e não acredita em queda brusca que possa provocar uma crise imediata. Os preços, dependendo de localização e características, subiram entre 150% e 1000%. Portanto, teriam que cair entre 60% e 90% - o que é altamente improvável – apenas para voltar ao preço de 2007. Usualmente, as comparações são feitas com o mercado americano que, em função do estouro de sua bolha, hoje é o 3º mercado imobiliário mais barato do mundo. Em resumo, a conclusão não é que o Brasil esta muito caro, mas que os EUA estão muito baratos. O que temos aqui é que o ritmo de alta dos preços desacelerou-se, primordialmente, porque este já estão muito mais elevados do que estavam há alguns anos. E este é um processo natural e saudável de ajuste, explica.
   Para o economista Fernando Ferrari Filho, do departamento de Economia da UFRGS, uma bolha imobiliária decorreria do fato de os preços médios dos imóveis, face a condições como juros ascendentes e endividamento familiar, estarem muito acima dos custos de produções e das margens de lucro. Contudo, ele explica que bolhas só se tornam um problema quando a prosperidade econômica leva a uma inflação de ativos, que condiciona a ruptura e a inflexão dos preços, resultando em deflação de ativos e recessão. “Essa possibilidade, com certeza, esta longe de ocorrer na nossa economia”, afirmar.
   Divulgado em março pelo Banco Central, relatório sobre a estabilidade do sistema financeiro brasileiro conclui que os bancos, em um cenário de forte desaceleração econômica, resistiram a uma queda dos preços dos imóveis. Dentre as justificativas estão a exigência de uma entrada alta, geralmente de 30% do valor do imóvel, e as condições do sistema de pagamento, com a maior parte dos empréstimos feitos na modalidade de amortização constante.
   Conforme o chefe da unidade do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, Sérgio Odilon, o mercado de crédito imobiliário também é pequeno em relação ao PIB brasileiro. “ E o alto nível de capitalização das instituições financeiras mitiga o risco de crise imobiliária e no sistema financeiro nacional”.
   O presidente do Secovi/RS – Agademi, Moacyr Schukster, avalia, ainda que as condições em que ocorreu o problema nos EUA não se repetem aqui, e enfatiza o sistema responsável de concessão de credito brasileiro. “Lá, houve uma sobrevalorização dos imóveis conjugada com financiamentos concedidos sem cuidados maiores nas garantias”. Nosso país aprendeu como fazer um financiamento seguro à partir da experiência do Sistema Financeiro de Habitação, que mostrou a necessidade de que as concessões somente possam ser feitas para tomadores de bom cadastro e com o percentual financiado estabelecido prudentemente”, destaca.
   Apesar da polêmica que ainda persiste, o cenário imobiliário brasileiro vai ganhando, com o passar do tempo, contorno mais claros. O que parece ocorrer, na realidade, é mais um ajuste de variáveis de um ambiente propício a uma crise imobiliária de impacto. 




Fonte: Mundo Imobiliário | Secovi/RS - Agademi | Abril.2014

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